Vereador Edilson Caetano enfrenta a oposição em bate boca generalizado na sessão desta segunda

EMBATE

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Da Redação – Ezio Garcia

O pequeno público que se espalhou pelo plenário da Câmara Municipal de Nova Xavantina na sessão ordinária desta segunda feira, 15, se entreolhava incrédulo não acreditando no que estava ouvindo, e, é bem verdade, gostando do que estava vendo e ouvindo. O povo gosta do mal feito, diz a lenda popular.

Tudo começou na discussão do projeto  do Poder Executivo sobre a limpeza dos lotes urbanos, em que uma emenda proposta pelo vereador Elias Bueno (PSDB) foi derrotada por seis votos a quatro.

Na apreciação da matéria, um bate boca generalizado envolvendo o autor da emenda; seu companheiro Valteri Araújo (DEM), ambos de oposição à administração municipal e o vereador Edilson Caetano (PSD), da situação, tirou a sessão da rotina, quase chegando ao ponto de ter que ser interrompida pelo presidente da Casa, vereador Paulo César Trndade, o Cezinha (PTB).

SUBINDO O TOM

Surpreendentemente, o vereador Edilson Caetano, normalmente calado e circunscrito à manifestar seu voto, “peitou” os argumentos de Elias, iniciando o bate boca, impulsionado pelo vereador Valtinho, que veio em apoio ao companheiro oposicionista.

O vereador da situação interrompeu o discurso de Valtinho, questionando seus argumentos,  o que jogou gasolina na fogueira, fazendo cruzar nos ares gritos e acusações de ambos os lados, ao mesmo tempo, tornando incompreensíveis as falas, como em clima de boteco. Até o público se surpreendeu com a intensidade do embate.

“Brigando” contra dois, Edilson foi duramente golpeado, como quando Elias quis saber se o edil havia lido o parecer da Assessoria Jurídica da Câmara, contrário à aprovação da matéria.  O antigo representante do PA Safra, hoje do bairro Santa Ana onde reside, foi às cordas, bambeou, mas não caiu, continuou atirando e defendendo seus argumentos.

PALAVRA LIVRE

Passado este momento, veio a Palavra Livre e com ela novo embate, quando o vereador Luizmar Bernardes (PSD) pediu licença para se retirar da sessão porque não estava “passando bem”, e o vereador Elias Bueno solicitou ao presidente -com certo exagero- que a sessão fosse encerrada, devido as repetidas sessões em que tal fato se repetia.

Nova discussão, novo embate. Luizmar voltou ao microfone para dizer que estava se sentindo mal e que não era obrigado a ficar ali “escutando merda”. O vereador Fernando Souza entrou na discussão e esclareceu ao público que ficar na Palavra Livre é uma opção dos edis e não um ato obrigatório, segundo o Regimento Interno da Casa.

Em apoio à Luizmar, e jogando lenha na fogueira, o vereador Pedro Breitemback (PDT) também pediu para se retirar alegando que tinha que “ir para o Cachoeira”.

A sessão prosseguiu, e chegou ao fim, mas fez com que o pequeno publico presente saísse com a sensação de que presenciara um bate boca “de gente grande”.

Ao final, falando à imprensa, o presidente Cezinha pediu desculpas ao público pelo acontecido, sem saber que o mesmo tinha era gostado. Sobre a questão de ser facultativa ou não a presença dos vereadores durante a Palavra Livre, o presidente disse que vai estudar o Regimento e cumprir o que ele determinar.

A entrevista com o presidente da Câmara irá ao ar nos programas jornalísticos da Rádio Roncador FM; nesta terça às 13 horas, no programa Sintonia Roncador, e na quarta, às 7.00 horas, no programa Opinião Roncador. Fique por dentro!.

 

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