Da Redação – Ezio Garcia
Desde os tempos imemoriais, a milenar arte caseira, manual, original e de bom gosto do artesanato, faz parte da cultura popular e da história de povos e civilizações.
Feita com materiais primitivos da natureza, extraídos pela imaginação de artistas naturais e dedicados, o artesanato tem sido um importante elemento decifrador do lado psicológico, religioso, cultural e social de um povo, uma raça e uma Nação, ao longo da história.
Através dos traços artísticos deixados em caracteres esculpídos em rochas e cavernas, descobre-se a existência de civilizações antigas, da pré-história, sua cultura e seus costumes.
INCAS, MAIAS, ASTECAS, BABILÔNICOS, PERSAS…
Exemplo disso são os trabalhos em cerâmica deixados e repassados de geração em geração, que nos dão uma ideia de como foram, nas Américas, a civilização Inca, dos Maias, dos Astecas; tanto quanto trabalhos fixados em Templos e sítios arqueológicos nos desertos orientais trazem de volta a Babilônia, na Mesopotâmia, hoje Iraque; ou a arte da tapeçaria dos persas nos dá uma ideia daquela poderosa civilização, hoje o Irã.
No Brasil, a arte do artesanato tem origem nos negros dos tempos do Brasil Colônia, quando ainda pertencíamos a Portugal, e aos indígenas que aqui já estavam quando da chegada destes, ambos -negros e índios- os formadores iniciais da raça brasileira.
FEIRA DE ARTE E ARTESANATO
Em Nova Xavantina, a existência de focos de artesãos produtivos e ativos, que fazem e vendem seus produtos sempre existiu, desde o início da década de 80, e provavelmente antes, quando não se tinha notícias da vida na cidade.
Os artesãos locais já foram muitos, e protagonistas da vida pública, realizando grandes feiras artesanais, artísticas e culturais, divulgadas pela imprensa regional. Uma das grandes artístas locais, trabalhadora em cerâmica, foi Dona Justina, cujos trabalhos sempre foram muito prestigiados e elogiados, hoje inativa.
Outros persistem com seus trabalhos manuais, como Cida Maia, que frequentemente está nas feiras de artesanato que se realizam nos eventos culturais, e Leila Zigrossi Garcia, que mantém seu atelier em sua casa, onde produz peças admiravelmente belas, tanto em tricô e crochê, como em papelão, utilizando colas, tintas e uma profusão de cores que terminam em peças utilitárias e artísticas.
LEILARTES
Agora, a artista paulistana diversificou seu trabalho, e utiliza cimento, isto é, produz peças como abajures, mini vasos e castiçais à base de argamassa, nua e crua, pintadas e sem pintura, o que confere um tom natural à obra.
De grande talento imaginativo, com a arte nas mãos, na cabeça e ecologicamente correta (utiliza material reciclado como folhas de revistas e jornais), Leila produz uma grande variedade de peças, que vai de bolsas, chapéus, tapetes, sapatinhos de bebes, e móveis de papelão, além das peças de cimento, e tudo sozinha, ela e ela mesma, com o apoio do grande amigo e incentivador, Michel Pereira, renomado e premiado artista pernambucano radicado em Mato Grosso e em Nova Xavantina, ex-Instrutor do SENAR, que esta semana trabalhou em Nova Xavantina.
O atelier de Leila Garcia – Leilartes- fica na Rua Dr. Wahia de Abreu, 139, bairro Xavantina Velha, setor Xavantina, e o telefone whatsaap é 11.97105.1317. Veja as fotos:
Nossa Ezio que linda a sua materia…fala de profissional mesmo voce nasceu pra isso …..e wue lindo os trabalhos da Leila uma artista na familia quero dizer mais uma…estao de parabens toda a familia parabens maninho e cunhada irma bjao em todos amo voces bjs
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