Conheça a história do “Cuba Libre”, o mais cultural dos drinks das Américas

CULTURA

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Da Redação – Ezio Garcia

Em 1898, Cuba vislumbrava a possibilidade de se libertar do julgo espanhol, de quem era uma de suas últimas colonias. Travada a batalha, naquele ano os EUA enviaram um navio cruzador para auxiliar os colonos, chamado Maine, que foi explodido pelos espanhóis no porto de Havana.

Furiosos, os americanos exigiram dos espanhóis o reconhecimento da liberdade de Cuba, para corrigir o ato. Não foram atendidos. Este teria sido o estopim da guerra hispano-americana, que terminou com a vitória dos EUA, com maior material bélico, e a consequente liberdade de Cuba.

O DRINK DA UNIÃO

Consta que soldados americanos e cubanos, unidos pelo mesmo ideal, após vencerem a batalha, comemoraram juntos a façanha, bebendo um drink que misturava coca cola, trazida para Cuba por um certo Capitão Russel, durante a batalha, para ser ingerida pelos soldados…

Diz a lenda que num bar de Havana, o capitão pedira para o dono misturar o rum, bebida típica cubana, com a coca cola, marco da produção e cultura americana, e assim nasceu o “Cuba Libre”, cujo “Libre” quer dizer “livre dos espanhóis”, uma bebida das mais refrescantes de que se tem notícia.

NOS “BAILINHOS”

Nos anos 60 e 70, com a revolução cubana promovida por Fidel Castro, Ernesto “Che” Guevara e outros, a vitória de “Serra Maestra” dos revolucionários cubanos -que viria marcar o rompimento das relações políticas e comerciais da Ilha com os EUA- terminou por se tornar símbolo do movimento da contra cultura nas Américas, trazendo de volta o “Cuba Libre” nas letras das músicas da juventude da época.

O drink também se tornou símbolo da iniciação juvenil nas baladas dos anos 60 e 70, os famosos “bailinhos”, nos quais o copo de cuba libre nas mãos era sinal de rebeldia consentida.

EM NOVA XAVANTINA

A bebida é simples, refrescante e saborosa, e consiste na junção de uma dose de rum, coca cola, muito gelo, com rodelas de limão, ao gosto da mão de quem o prepara.

Em Nova Xavantina, ela pode ser saboreada com perfeição e fidelidade à sua concepção original, no bar e lanchonete “Sabor da Picanha”, na praça Suzanete Ferreira da Silva.

Seu proprietário faz questão de seguir à risca o figurino, caprichar na montagem, para que o drink saia autêntico e original. “Rum por exemplo tem que ser Montilla, não pode ser outro, senão muda o gosto” garante o barman Fábio, especialista em bebidas destiladas.

O Sabor da Picanha abre todos os dias a partir das 17 horas, e estará com telão retransmitindo os jogos da Copa do Mundo a partir do próximo dia 16, e até lá, os jogos do campeonato brasileiro.

Ótimas oportunidades para saborear o verdadeiro e autêntico “Cuba Libre”, o mais cultural dos drinks da América.

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