Da Redação – Ezio Garcia
Quer porque estejam envolvidos nos noticiários de escândalos financeiros a que o público brasileiro se acostumou nos últimos tempos; quer porque o povo esteja “cansado” de velhas figuras da política, ou pelos dois motivos já que uma coisa puxa a outra, o fato é que não está fácil a vida para os candidatos que tentam suas reeleições na política brasileira nas eleições de outubro próximo, principalmente nas eleições proporcionais -para deputado estadual e federal.
É o caso do deputado estadual Baiano Filho (PSDB), dono de uma invejável folha de serviços prestados à Mato Grosso e ao Vale do Araguaia, mas que, estando nas condições citadas, talvez tenha se sentido desconfortável na posição, e preferido abandonar a disputa para coordenar a campanha do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, ao governo do Estado.
“NÃO VOTAR EM QUEM ESTÁ LÁ”
Nas eleições proporcionais, onde se renovam as assembleias legislativas estaduais e o congresso nacional -Câmara e Senado- esta realidade é mais forte, abastecida diariamente pelas redes sociais, que ditam a tendencia.
O apelo de “não votar em ninguém que está lá”, e do já tradicional “diga não à reeleição” já algum tempo ponteia em plataformas como o facebook e nos grupos de whatsapp, e é reforçado diariamente por novas reportagens e novas matérias, novas imagens, que afastam a cada dia estes candidatos do eleitor.
São processos que muitas vezes ainda nem saíram do estágio de denúncia, sem as devidas apurações ou conclusão de inquéritos para julgamentos em primeira instância, mas só a exposição na mídia joga os candidatos nesta terrível condição.
NA MÃO DAS MULHERES
Nas eleições presidenciais este fator desequilibrante ronda a candidatura do ex-governador de SP Geraldo Alkmim, envolvido em denúncias de super faturamento nas obras do metrô paulista e do rodoanel.
Com a entrada dos programas eleitorais gratuitos no próximo dia 31 de agosto, este processo deverá se intensificar, e já corre solto na internet desde esta quinta feira, 16, o que pode levar as eleições de outubro para rumos inimagináveis, isto, bem entendido, se os candidatos conseguirem entusiasmar os eleitores a irem nas urnas votar, porque o índice de indecisos e de votos brancos e nulos num cenário sem o ex-presidente Lula na disputa -o que é praticamente certo- ultrapassa 50%.
PesquisaS apontam que a maioria deste eleitorado indeciso é composto por mulheres, habitualmente rigorosas em seus julgamentos.
Começou!