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Bandido foge após assaltar pessoa e reagir com tiros contra policiais em Barra do Garças

Policiais militares foram recebidos com tiros durante uma abordagem na madrugada desta segunda (26), no bairro Jardim Palmares, em Barra do Garças, em assalto à mão armada. O suspeito tinha acabado de surpreender uma pessoa e, ao perceber a aproximação da Polícia Militar, empreendeu fuga e reagiu efetuando vários disparos contra a viatura.

O homem, que não foi identificado, conduzia uma motocicleta, rendeu uma pessoa e furtou bolsa contendo vários objetos pessoais. No momento que concluia o assalto, o criminoso foi surpreendido por uma guarnição policial em ronda pelo bairro. Os PMs tentaram prendê-lo, contudo, não esperavam a reação do acusado.

Ao receber voz de prisão, o suspeito saiu em disparada e, ao ser perseguido, abandonou a moto e disparou vários tiros contra a viatura. Os policiais reagiram e houve troca de tiros. O assaltante entrou numa região de mata fechada e dificultou o trabalho da PM.

Os objetos furtados foram recuperados e a motocicleta Honda CG Titan foi apreendida pelos policiais. Por medida de segurança, o nome da vítima está sendo preservado. O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) para investigação.

Maggi: faltou “sensibilidade” à FAB em caso de avião com cocaína

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) afirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) se precipitou ao anunciar, na segunda-feira (26), que um avião interceptado com 500 quilos de cocaína decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (396 Km de Cuiabá), pertencente ao grupo Amaggi, de sua família.

No final do dia, ao prender o piloto e o copiloto do bimotor interceptado, a FAB confirmou que a dupla disse ter trazido a droga da Bolívia e que não estiveram na fazenda do ministro.

“Acho que por parte da FAB faltou um pouco de sensibilidade de entender que existe política envolvida nisso, existe uma empresa envolvida e ter, no mínimo, aguardado o posicionamento do piloto para depois dizer de onde saiu a aeronave ou não”, afirmou Maggi, em entrevista à rádio Capital FM, na manhã desta terça-feira (27).

“Passamos o dia muito tristes, chateados, sendo, não acusado, mas noticiados de que alguma coisa errada tinha acontecido nas propriedades do Grupo André Maggi”, disse.

Acho que por parte da FAB faltou um pouco de sensibilidade de entender que existe política envolvida nisso, existe uma empresa envolvida

O ministro revelou que ao ficar sabendo do episódio por meio da imprensa, não tinha certeza se os traficantes tinham ou não utilizado uma das 11 pistas de pouso da fazenda arrendada do falecido empresário Olacyr de Moraes.

“Segundo a FAB, o piloto havia reportado que tinha decolado da Fazenda Itamarati Norte, rumo a Santo Antônio do Leverger. Quando foi abatido, estava no território de Goiás. Então, não procedia o destino, nem a origem. A Fazenda Itamarati Norte tem 54 mil hectares de área de plantio, 11 pistas de aviação para apoio de atividade agrícola, e eu também não tinha certeza se uma dessas pistas tinha sido utilizadas ou não para esse avião com tráfico”, disse o ministro.

“Mas no final do dia, piloto e copiloto foram presos e reportaram à Polícia Federal que não utilizaram nenhuma pista na Fazenda Itamarati ou de nenhum lugar do Brasil, que eles vieram direto da Bolívia”, afirmou.

Apesar de dizer que a situação é recorrente nas proximidades, pelo fato da fazenda ficar próximo à fronteira com a Bolívia, Blairo classificou o episódio como “embaraçoso”.

“Isso é um assunto recorrente na região, estamos muito próximos da divisa da Bolívia. Felizmente para mim, para minha empresa e minha família, houve a explicação dos traficantes. Mas é uma situação embaraçosa, difícil, complicada, porque você tem que ficar respondendo o que você não fez, o que você nem sabe se aconteceu”, completou.

Avião com cocaína

A Polícia Federal prendeu, no início da noite de segunda-feira (26), o piloto e o copiloto do avião bimotor interceptado pela FAB, no fim de semana, com 634 kg de cocaína, em Jussara, na região noroeste de Goiás.

Os dois ocupantes disseram à PF que trouxeram a droga da Bolívia e que não estiveram na fazenda Itamarati Norte, arrendada para a empresa Amaggi.

Detidos na cidade de Itapirapuã, a 40 km de Jussara, eles também informaram que tinham como destino o município goiano. Piloto e copiloto foram transferidos para a Superintendência da Polícia Federal, em Goiânia. A PF não divulgou as identidades da dupla.

A aeronave foi interceptada, no domingo (25), em uma operação conjunta entre FAB e o Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer).

Inicialmente, a FAB afirmou que a aeronave havia decolado da Fazenda Itamarati Norte.

Justiça condena fazendeiro a pagar R$ 193 mil à família de tratorista morto em capotamento no Araguaia

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) condenou um fazendeiro da região de Barra do Garças a pagar R$ 193,4 mil à título de indenização a família de um tratorista morto em acidente de trabalho. Apesar da Justiça constatar que o trabalhador agiu com negligência ao saltar do veículo no momento em que capotava – o que acabou provocando sua morte – ficou provado que o empregador não ofertou qualquer treinamento, o que poderia ter evitado o incidente. O fazendeiro recorreu, mas no início deste mês a Segunda Instância reconheceu a sentença.

A ação foi movida pela companheira e duas filhas do tratorista, que pediram que o fazendeiro fosse condenado a pagar indenização por danos materiais e morais por conta do acidente.

Segundo relatos das testemunhas, o acidente ocorreu quando o trabalhador fazia o gradeamento da terra, procedimento de preparo do solo para o plantio. Ao passar por um local com declive, o trator começou a tombar. Prevendo o pior, ele pulou do veículo, que acabou o atingindo. Se tivesse ficado dentro do trator e se estivesse devidamente com o cinto de segurança, provavelmente teria sobrevivido.

Apesar da negligência do trabalhador, a Justiça acabou entendendo que o fazendeiro também foi responsável, pois não forneceu qualquer treinamento ao ex-empregado. “Ainda que a vítima tenha conduzido o trator de forma irregular, é certo que cabia ao réu instruir o seu empregado a fim de evitar acidentes, o que, a rigor, não ocorreu”, escreveu o juiz Hamilton Siqueira Junior, que julgou o caso inicialmente.

Diante desse entendimento, o magistrado considerou que o fazendeiro foi responsável em 30% pelo acidente de trabalho, condenando-o a pagar uma pensão mensal no valor de R$ 473,28 até o ano de 2041, quando a vítima completaria 74 anos (expectativa de vida, segundo o IBGE). Além disso, determinou que ele pagasse R$ 60 mil reais de indenização por danos morais, sendo 20 mil para a mãe e outros 20 mil para cada um dos filhos. Perfazendo o total de R$ 193.464, 28. Inconformado, o empresário recorreu ao TRT de Mato Grosso, sendo o caso reanalisado pela 1ª Turma de Julgamento.

Para o juiz convocado Nicanor Favero, que relatou o caso no Tribunal, mesmo considerando a falta de cuidado do trabalhador, que decidiu saltar do veículo, “não se deve atribuir a ele a exclusividade da culpa”, uma vez que o terreno onde ocorreu a fatalidade era acidentado, necessitando de maiores cuidados ao desenvolvimento do trabalho. “Desse modo, considerando a maior cautela necessária à execução do labor, tem-se que o Réu deveria ter instruído o empregado quanto ao desenvolvimento de suas atividades, o que não restou demonstrado nos autos”, destacou.

O magistrado acabou votando pela manutenção integral da decisão dada na Vara de Barra do Garças, sendo seguido pelos demais colegas da Turma.

Após o trânsito em julgado da ação, que é quando não se pode mais discutir o caso ou recorrer da decisão, o fazendeiro e a família do trabalhador firmaram um acordo para pagamento dos valores. A conciliação foi homologada pela Justiça no último dia 6 de junho.

Caso Renan Luna: 2 meses e meio de investigações

XAVANTINA – Completam-se dois meses e meio da morte trágica de Renan Luna em Nova Xavantina. Ele foi morto com um tiro de arma de fogo na cabeça no final da madrugada do dia 09 de abril desse ano. O fato ocorreu na saída de uma festa naquela cidade. O Inquérito policial que investiga os fatos já conta com cerca de 30 depoimentos de testemunhas e suspeitos.

Inicialmente, três pessoas foram detidas pela Polícia Militar por terem tentado agredir o Major Escolástico que estava na festividade. O próprio Major confirmou em depoimento, que esteve no local e percebeu que um jovem estava fazendo uso de drogas. O policial tentou deter o jovem, mas foi cercado e perseguido por cerca de 20 jovens. O Major também afirmou que se sentiu ameaçado pelos jovens, e por isso, efetuou alguns disparos para o chão, para intimidá-los.

O inquérito policial foi enviado ao Fórum, que o repassou ao Ministério Público Estadual. Porém, a Delegacia de Polícia requisitou a peça novamente para prosseguir em novas diligências e oitivas. Algumas testemunhas prestaram depoimento dizendo que ficaram sabendo que o policial militar havia feito alguns disparos na saída da festa. Há pessoas que também prestaram depoimento dizendo que viram o Major Escolástico tentando fugir de um grupo de pessoas.

Já um bombeiro militar que atendia a ocorrência, disse que chegando ao local da festa, foi informado pelo Major Escolástico de que havia tiroteio no interior da festa. Porém, o bombeiro destacou que enquanto permaneceu no local, não ouviu disparos. O bombeiro ressaltou ainda que as pessoas comentaram que havia alguém morto no interior do local. Tem outro depoimento de testemunha que afirma ter visto o jovem água-boense Renan momentos antes de ser atingido por um disparo.

Todos os que prestaram depoimento jamais citaram qualquer ato ilegal que pudesse ter sido praticado por Renan Luna. Outros afirmaram que foram mais do que apenas dois tiros disparados naquela madrugada. Um revólver calibre 38 com cinco munições deflagradas foi encontrado no muro que cerca a sede campestre. Também uma cápsula de munição .40 foi encontrada perto de uma mancha de sangue da vítima. Os materiais foram anexados ao Inquérito Policial, assim como também uma pistola que pertence ao Major Escolástico.

Como o caso está sob investigação, o Ministério Público Estadual ainda não ofereceu denúncia contra ninguém. Na capa do inquérito da Delegacia de Polícia, consta o nome de três jovens como possíveis suspeitos, bem como os nomes das vítimas, o Major Escolástico e Renan Luna. O desenrolar do inquérito está sendo aguardado com grande expectativa pela comunidade regional. Ainda não há prazo para a conclusão do inquérito pela Delegacia de Polícia, o que pode demorar ainda 30 dias devido a solicitação de novas diligências pela autoridade policial. (Inácio Roberto)

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ATUALIZADA DIA 19/04

Todos vestidos com camiseta em homenagem a RenanÁGUA BOA – Amigos e familiares do jovem Renan Luna promoveram ontem no final da tarde, a Caminhada de Luto na Av. Júlio Campos, centro da cidade. Convocada pelas redes sociais, a caminhada foi pacífica e acompanhada por policiais militares. A caminhada partiu da frente do Fórum subindo até o coração na entrada da cidade, retornando até a frente do Fórum.

Os participantes fizeram a Oração do Pai Nosso e em seguida se dispersaram. Os organizadores informaram que foram cerca de 400 participantes. Já o Tenente Coronel Wanderson Silva Sá, disse que foram cerca de 300 manifestantes. Os participantes da caminhada exibiam cartazes exigindo justiça para o assassinato ainda não esclarecido do jovem Renan Luna. Somos todos por Renan Luna, “E se fosse seu filho?”, Queremos Justiça. Quem matou Renan? “Mais uma família destruída”.

O crime ocorreu no final da madrugada de domingo, 09 de abril, na saída de uma festa em Nova Xavantina. Ontem, o amigo de Renan, Mauri Machado Júnior, disse à nossa reportagem que estava ao lado do amigo Renan quando este levou o tiro. Mauri disse que a cápsula vazia da arma caiu sobre o corpo de Renan logo após o disparo. Ele prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Nova Xavantina.

ÁGUA BOA – Após a Caminhada de Luto em prol de Renan Luna, o pai dele, Vando Luna concedeu entrevista. Ele afirmou que o sentimento que a família passa é difícil de descrever. Ele agradeceu à força recebida da comunidade e dos amigos que deram total apoio nessa caminhada.

Vando Luna disse que a família não quer vingança, somente justiça. O pai de Renan disse que vai acionar um advogado para acompanhar o desenrolar do inquérito policial.  Ele tem medo que o caso caia no esquecimento e por isso, todos estão clamando por justiça. Vando Luna disse que esse caso tem só uma versão, e não duas versões.

ÁGUA BOA – O comandante do Policiamento na região, considerou a Caminhada de Luto – Renan Luta como uma caminhada pacífica, silenciosa e triste. A população está pleiteando um direito, que é o direito à justiça.

O tenente Coronel Wanderson Silva Sá disse que a PM deu o devido apoio à caminhada. Ressaltou que o 13º Comando Regional da PM está solidário com a família que passou pela tragédia. Relatou que a Polícia Militar está trabalhando de forma imparcial na segurança pública.

Prefeitura em MT abre processo seletivo com 78 vagas

A Prefeitura de São Félix do Araguaia, a 1.159 km de Cuiabá, abriu um processo seletivo para contratar 78 profissionais. De acordo com o edital, as inscrições começam na quinta-feira (29) e podem ser feitas até o dia 5 de julho. Os salários variam entre R$ 937 e R$ 11.910,67. Não há cobrança de taxa para se inscrever.

Os interessados devem procurar a sede da Secretaria de Educação.

Segundo o edital, as oportunidades são para as seguintes funções: agente de administração pública, agente operacional, agente de combate às endemias, agente comunitário de saúde, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fisioterapeuta, odontólogo, técnico em enfermagem, médico, professor, vigia, pintor, mecânico, guarda, psicólogo, técnico administrativo educacional e outras.

Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, além de prova de títulos para os cargos de nível superior, e produção escrita para professor, professor auxiliar de turma e professor/instrutor de música.

As provas objetivas e redação serão realizadas na data prevista de 16 de julho na Escola Alberto Nunes da Silveira, Distrito de Espigão do Leste.